Após almoço à 13h, cartaz rapidamente feito, dupla face:
HUMANOS, FAÇAMOS GREVE
DA DESUMANIDADE
VOTEMOS
“8 MIL MILHÕES DE HUMAN@S”
JEAN-GAB.OVER-BLOG.COM
(na pressa e com a preocupação com o comprimento da linha eu havia esquecido o “D” em mil milhões. Uma mulher me fez a observação ao passar, outro não sabia, um terceiro me disse “sim, como em bilionário”)
— manifestação de professores da Educação Nacional antivírus ministerial (ou algo assim)
Podemos conversar.
Posso te ouvir.
Em troca você me ouve, interagimos, mudamos num sentido humano.
—
Vivemos em Utopia há milênios:
o melhor dos mundos possíveis = prioridade e exclusividade da desumanidade.
— (em frente à prefeitura do 5º arrondissement)
Será que a filiação a um partido lhe impede de ser humano?
– Não? Então “8 mil milhões de human@s” te interessa.
—
Renúncia de decivilização de dominação!
Renúncia de TODOS Governantes e outros dominantes em 2022!
—
Quando queremos o bem dos outros,
isso não estraga NADA,
não quebra NADA,
não recomeçamos do zero,
NADA precisa ser refeito…
resta o essencial, o humano
= nós
= finalmente podemos ser, viver e fazer juntos. Como em um casal.
O resto = o desumano, não queremos mais, não nos importa.
Para desagrado dos incômodos.
—
Estamos bem com outros humanos. Entre humanos. (na manif).
Paramos de nos irritarmos uns aos outros.
—
Não se limitar.
Se o Conselho Constitucional limita “8 mil milhões de human@s”
por razões erradas,
“8 mil milhões de human@s” recusa seu limite.
—
Relato da manif: de Luxemburgo a Port-Royal, boulevard Montparnasse, boulevard Raspail até a “rue du Bac” onde a manif é bloqueada pelos carros da polícia. A entrada do metrô está curiosamente aberta. 45 minutos para encontrar Az ao sair da creche do Élio.
O cartaz foi lido 3-4 vezes. Houve 3-4 fotos. Eu conversei com dois colegiais (não sou bom com idades) em uma correspondência de retorno no metrô.
É um bom dia.
21h30 —
Vivamos human@s a 8 mil milhões a cada instante de nossa vida.
Não se diz um maço de toucinho,
se diz uma fatia de dólar
—
Renovar manifesto ou outros.
Modificar minha relação com as pessoas.
(estamos confinados à inexistência. Essa é a maioria silenciosa).
Expressar-se na rua sem se impor
= mensagem nas costas
= livre para ver, ler, ser tocado, reter ou não.