Se estamos livres para sermos humanos e protegidos de TODA inumanidade / TODA incivilidade, não temos NENHUMA razão para agredir / ser inumanos com os outros.
Sem inumanidade, os outros são legais. Cabe a mim ser legal. “Os caminhoneiros são legais” (título de um programa de rádio à noite, de muito tempo atrás). Os outros são legais. Os humanos são legais, porque são humanos.
Colette “estamos trabalhando”. Não importa.
Eleições presidenciais. O que alguém traz… não importa.
Só queremos mudar o ar e o ambiente.
Queremos apenas o humano.
E chega de inumanidade que nos mata / enche o saco / frustra / estressa / prejudica. Cortina (é a “noite”).
O ódio / a inumanidade é para o lixo. Não para os humanos (8 bilhões).
Só o amor tem o Direito de existir.
Cuidar de Si-mesmo-mesmo-mesmo apenas é patético.
Se valorizar / se promover / se exibir… os 8 bilhões não se importam / eu também não.
A única coisa que me importa é a benevolência trocada e não a maldade como nos últimos milhares de anos.
A única coisa que me importa é ser humano, é ser humano com os outros, aberto à relação que nos faz tão bem, que nos torna leves e felizes de viver.
Não tenho um posto a manter, uma pose a preservar, um peito a inflar com os outros.
Tenho uma humanidade a viver. No entanto, na decivilização de dominação, isso é impossível.
A humanidade, nunca vista na História, sempre escondida / esmagada pela inumanidade, que se coloca à frente para ocultar a floresta de humanos, como se o tolo à frente fosse representativo da humanidade, embora ele seja apenas o Grande Sacerdote do inumano TODO-Poderoso.
Na História, não há NADA de humano. Apenas violência, interesse pessoal, dinheiro, inumanidade, agressor…
Na História, não há humano. Não há mulher. Não há criança. Não há ancião. Apenas dominados e SOBRETUDO dominantes (os humanos não têm NENHUM interesse para TODO dominante, exceto como indicador estatístico de poder).
15h30 —
Podemos falar com TODO humano.
Converso com o motorista do caminhão e operador de sua grua que deposita a argamassa sob os paralelepípedos na porta do Père Lachaise na rua da Reunião.
Estamos presos em uma caixa para uma atividade, até mesmo TODAS as nossas atividades. Não esqueçamos que somos TODAS as caixas e não apenas aquela. Como sua esposa TODAS as mulheres da sua vida.
Não nos deixemos prender em uma única caixa. Ao fechar.
Falamos de finanças: dinheiro = convenção. Se dissermos “não vale mais NADA”, não vale mais NADA.
Na charia, não se ganha dinheiro com juros. O dinheiro não é conservado pois perde seu valor a cada ano. Portanto, não é utilizado para estocar valor. Se tivermos muito dinheiro e o levarmos ao banco, nos tornamos acionistas e, portanto, participamos das perdas.
Você é crente? – Eu acredito no humano.
O inumano fica apenas na superfície, nem sequer na superfície das coisas. Da essência, nem falamos.
No entanto, o humano está lá em cada humano.
O inumano é um lobo para o humano ovelha.
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Crença em Deus = substituto para a falta dos 8 bilhões de humanos / à ausência dos 8 bilhões de humanos em nossas vidas.
É hora de retornar à fonte: o humano.
— Georges Rouault, uma sala de exposição em Beaubourg
O mendigo sorri? Expressão de vida / de rosto, enquanto são apenas alguns traços brutos. Mas que relevo, parece em 3D /vivo /humano.
“Absurdo da existência” pois em decivilização de dominação.
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Medicina chinesa – Acupuntura / shiatsu
Se há dor ali, não é necessariamente ali que se deve tratar. O humano é um TODO.
Mesma coisa na fisioterapia Mézières.
Mesma coisa em protestos anti-passe sanitário: eles não estão necessariamente contra o passe. Eles são contra decivilização de dominação = muita dominação, é demais = gota d’água que acende o pavio = faísca que faz o vaso transbordar.