noite, antes das 1h50, mas escrito depois —

Ver se o humano pode fazer “milagres” como Jesus, para os doentes:

(começar indo ver Madame G, antiga paciente de Az em Évreux em casa de repouso E propor a ela mudar de mundo no ano que vem, se ela estiver entediada)
ir ver Hélène L, Alzheimer. Az diz que ela colocou a cortina porque tinha que cuidar de 3 casas “com todo o zelo” em decivilização de dominação. É demais.

Dizer a ela que pode voltar se o mundo mudar no ano que vem. Para um mundo humano em vez de desumano. Ou antes para votar, ou depois quando ela tiver visto o mundo mudar, tornando-se habitável. O que seria um mundo habitável para ela? Adicionar isso ao programa.

Se isso funcionar, dizer ao Papa que fizemos como Jesus, sendo humano, amando as pessoas E mudando o mundo (a Igreja o impediu, deturpando a mensagem de Jesus em seu benefício /dominação). 

e-mail para Mireille em resposta às novidades de Daniel sobre seu tratamento contra o câncer. Será que uma humanidade humana substituindo a decivilização de dominação não poderia ajudá-lo contra o câncer e contra a nocividade dos medicamentos? O Papa precisa de apoio humano para que a Igreja aja de forma humana em vez de desumana. Pois o Papa é um prisioneiro do Vaticano machista e misógino mesmo sendo declarado infalível em matéria de dogma. É o Vaticano que detém as rédeas.
será que nossas relações não seriam bem melhores para Az em uma civilização de relação humana interativa benevolente?
Az diz que minhas 3 irmãs têm todas uma vida bem especial. Elas disseram que para elas a educação de papai é desastrosa.

Para mim, é o ideal e as relações do casal também, pois as diferenças eram apenas para que o outro aceitasse algo positivo para si (tirar férias)/uma vida mais humana. Ele preferiu beneficiar esposa e filhos, ele mesmo não contava, mas tinha que aguentar para garantir a eles uma vida material e humana no sentido de “o essencial é invisível aos olhos”.
Eu estraguei como um machista o pedido de casamento de Jean-Denis a Geneviève. Como se eu devesse intervir negativamente na vida dos outros. É o que TODO hierárquico /TODO dominante faz, todos os dias.
As vidas deles teriam sido verdadeiras vidas em civilização humana. O mesmo para todas as mulheres.

(são 3h03)

7h40 —

Predador sexual? Mudar o mundo no próximo ano nas eleições presidenciais.

8h —

Temos montes de coisas positivas para fazer todos os dias.

E que nos fazem bem.

Por que perder tempo fazendo o negativo? 

Decivilização de dominação, você é /foi demais. 

8h30 —

Informações?

“Grande oral” de Jean-Michel Blanquer

“importância que dou a esta prova”.

Não nos importamos com o valor que ele dá depois de anos de escola onde qualquer expressão é freada /bloqueada desde a pré-escola. E uma dominação a mais, essa é sempre imposta. É bom para a decivilização de dominação.

“Os ensinamentos fundamentais: ler, escrever, contar, respeitar os outros.” 

Por que o Estado não faz isso? Porque em decivilização de dominação, é o Estado de Direito desumano, a Autoridade desumana, a Ordem desumana, a Polícia desumana, o mais forte desumano, o melhor desumano, o mais prestigioso desumano. 

A hierarquia é desumana por definição, porque

nem relacional (sentido único diretivo imperativo descendente),
nem humana (a lei é dura mas é a lei),
nem interativa (o chefe tem sempre razão, não quero ver mais que uma só cabeça),
nem benevolente (seria uma fraqueza, erro fatal para toda dominação, abater o inimigo antes que ele tenha tempo de me cumprimentar com um sorriso).

—

humanidade
desumanidade

amabilidade
incivilidade

sorriso
 

igualdade
superioridade

humanidade
escravidão

prioridade humano
exclusividade desumano

perfeitamente humano
perfeitamente desumano

totalmente subjetivo, personalizado,

humano, vivo
morto

os outros contam tanto quanto eu
só eu conto

dissuadir de ser desumano
dissuadir de ser humano

Pessoas estão agindo de forma desumana há alguns milhares de anos.

Problema, isso mata os 8 bilhões de humanos, pois os poucos consideram os 8 bilhões como seus escravos.

Democracia direta

Só o humano é permitido, o desumano é proibido.
Cada um tem seu poder (executivo, legislativo, judiciário), e SOMENTE seu poder.

Ninguém tem poder sobre ele. 
(adicionado 04/41/2021 10h, revisão ortográfica)

Ele não tem poder sobre ninguém, exceto ele

para eliminar sua desumanidade. (fim da adição)

Ninguém deve exigir poder sobre alguém.

Ninguém deve exigir poder sobre mim.

—

Um cunhado e cunhada trabalhadores

—

Levo a prancha e os 2 cavaletes para o trabalho de Éva. 

Troca de amabilidade com um trabalhador de caminhão de lixo (um cavaleiro verde). Rua Jouye-Rouve. É uma disputa para ver quem deixa o outro passar (tenho a prancha em um ombro). “Prioridade para aqueles que trabalham. Eu estou passeando com minha prancha como outros passeiam com seu cachorro”.

Na 2ª viagem, os cavaletes. Um motorista de caminhão de lixo (nem o mesmo caminhão, nem o mesmo motorista), na rua de l’Équerre, me sugere, com um sorriso imenso, jogar meus cavaletes na caçamba dele. Eu explico a situação para ele.

Cruzamento Ramponneau /Tourtille. Um Colete Amarelo está ajudando as crianças a atravessar na saída da escola. Ele me agradece por dizer que ele é o sol desse cruzamento.

Isso vem naturalmente de mim e deles, pois estou correndo subindo a rua Ramponneau e outro me diz “boa sorte” – isso não é coragem. Com encorajamentos assim, podemos chegar ao fim do mundo.

Detalhe para os racistas: eles são todos negros ou quase. São humanos como os outros, não é mesmo? E eu sou um escravo da decivilização de dominação como eles, como os 8 bilhões, neste mundo hierárquico há alguns milhares de anos.

Uma Senhora Babá, carrinho em tândem. Ela hesita em passar porque um caminhão ocupa quase toda a calçada em frente à clínica. Proponho minha ajuda e 2 passagens. Ela tenta e passa facilmente. Ela me agradece. Para me desculpar por tê-la incomodado, digo a ela: tenho dificuldade com as dimensões do nosso carro, mas vi que podia passar.

Foi Malise (= mãe para seus netos) quem me ensinou isso.

O olhar negativo cria TODO o problema das relações entre desumano e humano.

Vamos mudar isso no próximo ano e proibir a destruição da humanidade.

—

Cruzo com Philo (ela cuidou de Lucien e Octave pequenos).

Ou melhor, ela me vê porque estou em meus pensamentos.

Ela está de acordo em mudar o mundo no próximo ano.

—

Octave pontos em comum (seu aniversário em breve):

não há mais espaço
se irrita quando injusto /insuportável
armadilha, podemos ultrapassar os direitos do outro em reação ao outro que ultrapassa meus direitos (= infância maltratada que desconta nos outros na escola e em seus próprios filhos depois)
humano, não desumano.

13h28 —

Segurança /Estado de Direito desumano.

Savagização do Estado.

Az: é bom mudar.

17h37 —

“Nunca mais isso” à decivilização de dominação.

17h39 —

Levando as saladas de Brigitte para as crianças, cruzo com uma mulher asiática que sobe a rua com um carrinho.

A humanidade deve ser vista nos olhos, pois ela sorri para mim quando passa (estou de máscara porque não sabia que fora de casa não era mais obrigatório desde esta manhã).

Interessante, humanamente.

20h05 —

“A hora azul”

Obrigado por encaminhar para Simone Schwartz-Bart 

Eu ouvi uma frase do seu entrevist: “uma criança negra mudará o mundo”.

Somos TODOS, os 8 bilhões, negros escravos de decivilização de dominação.

No ano que vem, vamos mudar para um mundo humano, em vez do atual desumano.

/

Com humanidade,

Jean

“Homenagem à mulher negra”, fragmentos de vida de heroínas afro-descendentes esquecidas pela grande história. Enquanto reaparece em 2021, Simone Schwartz-Bart está na Hora Azul.