8h20 —

France Inter – Grande Entrevista

Um humano tem valores [liberdades sobre o outro, responsabilidade de carrasco, ter propriedades, possuir o outro, superioridade / desigualdade] que não valem nada.

“Há cada vez mais crentes no mundo”, crentes no desumano, não no humano.

Eu, só acredito no humano. Não no desumano, não na hierarquia / dominação / economia desigual / dinheiro / violência… direto para o lixo.

Jogos Olímpicos no Japão os desumanos os querem.

Não adianta fazê-los, eu nem vou assistir na TV.

9h —

Meus interesses? O humano. O humor. O amor.

Recusa ao desumano.

Não vencer o outro.

Não prejudicar o próximo.

Recusa em ser o melhor, o idiota vanglorioso, o especialista.

Quero ser igual. Recusa da noção de Superior aos 8 bilhões de humanos.

Que os 8 bilhões sejam iguais em humanidade.

Recuso decivilização de dominação.

Quero que os 8 bilhões estejam em uma relação humana interativa e benevolente.

Somos iguais:

Az diz que dorme demais
não tenho tempo para fazer o que tenho que fazer, como a mamãe.
Az às 10h: “a manhã está arruinada”.

O médico deve respeitar o juramento de Hipócrates, o verdadeiro juramento, aquele que diz: “se houver um pequeno inconveniente na minha intervenção, não faço nada”.

O que corresponde ao nome “médico” = “me ajuda são”.

E não com medicamentos com “efeitos secundários” capazes de te fazer sofrer até a morte e te matar. Sem que seja possível chamar o medicamento e o químico de envenenador / criminoso.

Não pego leve com o desumano. Porque sou uma mão nua / um humano.

O falso-questor = o questor pró mendiga / bolha / mandíbula

Quando tenho vontade de resmungar,

encontrar algo engraçado. É disso que Az precisa.
fazer o que ela quer. Ela quer demais? Faça-a escolher a ordem de seus pedidos.

Isso é interação.

Você vai se machucar:

prevenção à saúde ou
programa de vida em sociedade.

9h45 France Culture, o convidado de Alain Finkielkraut — sobre eutanásia

“É preciso que as liberdades fundamentais permaneçam”.

Já seria ótimo se elas existissem.

Vamos mudar de decivilização para civilização. Depois veremos mais claramente. Já muitas doenças não existirão mais.

10h10 —

Faço meu próprio cinema. Não preciso de cinema.

Não preciso respirar socialmente. Estou em relação com os 8 bilhões de humanos.

por volta das 11h11 —

Com Az, é o tom que conta.

Se “atum é bom”, é bom.

Nada impede, filosoficamente falando, de mudar de tom.

Decivilização de dominação impõe uma única escolha: oposição, ataque, ganhar para fazer valer Minhas razões do mais forte / do melhor e outras baboseiras do mesmo tipo, tolice suprema.

Com civilização de relação humana interativa benevolente, podemos nos expressar de outra forma: por exemplo, fazendo humor. Nenhum bloqueio, é o melhor. E tudo é dito. De maneira agradável para todos.

Na decivilização de dominação, uma expressão anula a outra, tem exclusividade, tem razão sobre a outra. É a Lei do mais forte na palavra, forte na desumanidade, forte no cheiro de morte. Não é feito para viver junto, é feito especialmente para o inverso, se bater.

Na decivilização de dominação, só uma expressão está em uso, a briga (e a bebida) como diria Yann. Esse não é seu programa, ele deve sonhar com outra coisa, pois nos gravou (em menir que denuncia a ira dos homens) o canto encantador da boa fada no campo bretão. É divino. E não “diz vinho” do beber.

11h43 — Christine Ockrent

“Israel tem o direito de se defender”

Mas Israel não tem o direito de ser desumano.

Israel não tem o direito de se defender daqueles que pedem Justiça pelo roubo de suas terras, de sua expulsão de suas casas.

O humano é o primeiro dos Direitos / do ser.

O desumano não tem lugar na terra. Em Israel, na Palestina como em outro lugar, no mundo inteiro.

O humano é desumano se prejudica o próximo.

Os humanos são iguais e irmãos.

Não nos fale dos Falsos-Deuses-Dominantes. Eles não têm mais validade. Estão desmascarados.

Sou comunitarista? Se quiser. Sou pela comunidade dos humanos, 8 bilhões de humanos, em relação humana interativa benevolente. Sem a comunidade /comum retirada dos desumanos, que elimina o comum e mantém apenas o Eu-eu-eu e a propriedade.

12H05 —

Conto para Pierre a história de Andersen sobre a princesa e a ervilha.

Apenas uma princesa é capaz de sentir uma ervilha sob 30 colchões, e não dormir a noite toda.

Az é uma princesa.

Sejamos princesas e denunciemos decivilização de dominação.

Silenciemos o desumano que diz aos meninos para não chorarem.

Somos humanos, temos o direito de sentir.

Temos o direito de sentir e de denunciar o desumano.

Pois essa é a condição sine qua non para poder viver humano.

O humano é subjetivo, não agrada aos medicados e aos estatísticos.

Os desumanos não são razoáveis senão seriam humanos.

Somente os humanos são dotados de razão: para aceitar tomar o desumano por humano enquanto o desumano percebe que é tolo e muda por si mesmo.

Passaram-se alguns milhares de anos e o desumano ainda não reconhece sua desumanidade mas a reivindica para dominar os outros. É por isso que é desumano.

Os desumanos nos obrigam a desalojá-los dominando por nossa vez.

Dessa forma, “nada muda”, dominação para sempre.

Mas não cairemos nesse truque.

Os humanos resistem a essa tolice há alguns milhares de anos.

Humanos, os humanos!

13h13 —

Os chineses estão orgulhosos de terem pousado seu robô em Marte.

Orgulhosos de serem humanos, ok. Orgulhosos de serem desumanos, NÃO!

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