9h53 —
A China prendeu jornalistas que falaram sobre a epidemia de covid.
Os Estados dizem estar sendo atacados pelo estrangeiro. É em nome da Nação/o Estado/Eu-eu-eu em perigo que reprimem “seu” povo dissidente. É um acordo tácito entre dominantes contra sua população. “Cada um é Mestre em sua casa”.
Todo chefe de Estado é legítimo para representar “seu” Estado, mesmo o pior dos ditadores: chefe de Estado (dominante) = personalização do Estado, portanto legítimo.
Mas se todos os humanos do mundo não quiserem mais seus dominantes, os dominantes do país não poderão mais desempenhar seu papel de benfeitor/protetor/pai da Nação. Eles não poderão mais esconder que são dominantes. Pois serão todos “atacados” por sua população como dominantes.
Então eles serão obrigados a se revelar: chefe de Estado dominante = Deus Dominante do Estado = dominação dos humanos pelo desumano, portanto humanamente ilegítimo.
Ou aceitam ser humanos, portanto perder seu papel/estatuto/poder/dominação, ou recusam perder sua desumanidade e reprimem. Mas isso não durará porque o desumano se tornará inaceitável, portanto não aceito.
Pois na decivilização de dominação, não se distingue o desumano do humano, considera-se que tudo isso é o humano não confiável/irracional/subjetivo, portanto a controlar/dominar/gerir/dirigir/aborrecer/esmagar/matar/exterminar. Por aqueles que querem ser desumanos voluntariamente para fazer dos humanos o que querem.
Porque os desumanos, que sabem bem diferenciar desumano de humano, não dizem que são desumanos.
Eles não o dizem para manter a dúvida sobre o valor da humanidade junto aos humanos. E desprezam o humano, como faz a religião, o Estado, a empresa, a Justiça, aplicando a Lei-fora-da-Lei não escrita, toda organização “pessoa jurídica”…
Excelente meio, esse silêncio sobre sua evidente má-fé, para dominar os 8 bilhões, culpabilizados de fazer o mal/os pecados que sofrem dos dominantes.
Embora os humanos sejam os únicos heróis. É graças aos humanos que o humano não morreu apesar de alguns milhares de anos de decivilização de dominação.
Os desumanos são canalhas comprometidos, voluntários e prestigiados, orgulhosos de sê-lo. Que medem sua dominação por sua posição social/hierárquica, o saldo de suas contas bancárias/em dinheiro/em poder de prejudicar/seu número de escravos… Decivilização de dominação conta com 8 bilhões de escravos neste momento, dos quais todos fazemos parte.
Eles medem sua dominação por seu “saber, competência, valor, seriedade” para dominar de forma duradoura. Alguns milhares de anos, ainda assim! Isso merece um Nobel, o do desumano!
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Esses escritos têm apenas um objetivo: conscientizar os 8 bilhões de que estão presos em uma armadilha e que é urgente sair dela, pois a bomba-relógio climática lançada começou a contagem regressiva.
Se eu desaparecesse prematuramente, digamos antes de 130-140 anos, cada um dos 8 bilhões teria o direito, de exigir imediatamente a promulgação/aplicação da Lei dos 3 Artigos em nível mundial. A título do prejuízo de desumanidade humanicida. O mesmo para qualquer morte prematura, qualquer suicídio/burn-out/repressão de um chefe de Estado contra “sua” população/desencadeamento de uma guerra… O mesmo para qualquer desumanidade. Não há desumanidade menor. A desumanidade é exterminadora de humanidade.
Não importa quem escreve, desde que seja humano e chame ao humano.
Cada um dos 8 bilhões tem seu próprio trabalho a fazer para fazer a seleção seletiva do humano e do desumano, para desenvolver o humano e eliminar o desumano. (nenhuma recuperação do desumano que é O negativo do humano).
Como? É “mais fácil” em um casal que se ama. Porque há a relação INTERATIVA confiante mesmo se range/bem-intencionado/reconhecido/valorizante/humano… E então o outro é capaz de dizer quando vai bem ou quando não vai, e sempre é aperfeiçoável. Essa é a vida de casal, uma aventura sem vitrine, e mesmo que estejamos na noite hoje na decivilização de dominação, seguramos a mão um do outro e estamos bem/bem humano/humano/bem, não é!?
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BD “Nas, peso pena” 3. A criança sozinha, de Ismaël Méziane, pela Glénat. Lido ontem no Buttes Chaumont, ao sol
Triste pela morte do avô, que reencontra em sonho:
Nas – Eu te levo para casa
avô – Por que você quer me levar de volta?
N – Porque sentimos sua falta!
avô – Eu nunca os deixei!
N – Mas sim, nós até enterramos você e todo mundo ficou muito triste!
avô – Sim, estou morto, mas estou aqui! Vou te explicar…
Você sabe o que é “a ausência” para quem ama?
N – Hum… tristeza?
avô – Se você quiser, mas para mim, é a mais certa, a mais eficaz, a mais vívida, a mais indestrutível, a mais fiel das presenças!
Se você pensa em mim… é porque estou em você! (= pontos comuns)
Entende?
N – Mmmm… Isso não é muito racional!
avô – Se você acha que tudo é racional, você é irracional, garoto!
N – Mas… isso não é a verdade…
avô – Você sabe… o contrário de uma “verdade profunda”, não é “o erro”, mas uma outra “verdade profunda”!
Porque a ausência, para quem ama, é a mais certa… a mais eficaz… a mais vívida… a mais indestrutível… a mais fiel das presenças.
Essa frase, Ismaël Méziane a tira de Marcel Proust, “Os Prazeres e os Dias”/ “As confissões de uma jovem”.
Foi o que eu disse para mim mesmo na morte de mãe: a morte não é o fim de tudo, já que temos pontos comuns, notadamente a humanidade/a relação benevolente… Então isso está sempre aí em mim. Reforçado, pois a memória é seletiva: se eu reter apenas o positivo, não serei mais impedido por comum negativo. É como uma poção mágica na qual caímos pequeninos.
Foi o que eu disse para mim mesmo na morte de mãe. Não é o que nos repete decivilização de dominação que quer nos tocar seu refrão de luto a fazer para enterrar uma segunda vez e definitivamente toda humanidade/”é o fim”/”nada será mais como antes” para nos quebrar humanamente. Isso é toda a sua razão de não ser humano/de ser desumano.
Chega desse espantalho de mau agouro: decivilização de dominação.
Será que esse estágio “de desenvolvimento” dos ritos fúnebres, não seria mais o reflexo da ascensão da desumanidade/dominação para quebrar a humanidade?
Aliás, lançado entre os dominantes, isso confirma. Exemplo: os Faraós. Com um anúncio publicitário em painel-geante pirâmide. Assim, conforta a rejeição do paraíso no além-túmulo. E os dominantes, apelando para o ou os Deuses, justificam a vida de miséria e escravidão que fazem sofrer “sua” população. A Bíblia faz o mesmo com o pecado original de um Deus Micante Dominante Misógino (GMDM) por lesa-majestade-desumana e assim afasta o Deus (ou a Deusa-Mãe que se torna um monstro) que criou mulher e homem à sua imagem de Bom.
Isso é para a morte de uma mãe. Mas será necessário encontrar outra coisa para a morte de um cônjuge ou de uma criança.
Pontos comuns com o(a) cônjuge, nós temos. Mas eles não se expressam ao mesmo tempo e estando muito perto, vemos a complementaridade (ou a oposição se estivermos negativos querendo uma única verdade, a Minha). E então, não se pode ser si e alguém exatamente ao mesmo tempo. ?
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Prova de que o desumano é contra a natureza?
Estamos melhor nos braços do amor ou batendo no outro?
Decivilização de dominação nos diz que é preciso bater no outro para que ele caia em seus braços. Desumano!
por volta de 16h30 —
Destaque de si? Nenhum interesse, pois necessariamente em detrimento do outro.
É considerar que mereço mais atenção enquanto estou sempre comigo o dia inteiro. É o momento de me enriquecer com outras humanidades.
É o momento de permitir que o outro se expresse se não o faz habitualmente ou menos que eu, é bom para ele.
depois das 20h —
A hora azul
Obrigado por encaminhar a Ariane Mnouchkine
O mundo depois? Um mundo humano, a civilização das relações humanas interativas e benevolentes. Recomendado por Albert Jacquard (1925-2013).
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Sinceramente humano,
Jean
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