8h41 —
France Inter – o convidado das 8h20, o Grande Entrevista
Por favor, passe adiante para Pierre Haski, Elias Sanbar, Frédéric Métézeau, Samy Cohen
Pierre Haski dizia há pouco: ninguém poderá sair ileso ao considerar apenas a si mesmo, sem qualquer preocupação com o outro, sem qualquer preocupação com os traumas que ele sofreu, que lhe fizeram sofrer, que ainda lhe fazem sofrer.
O mesmo para todo Governo-Dominante que ataca seus cidadãos porque eles não respeitam a Autoridade-Dominante /a Ordem-Dominante /o Estado de Direito-Dominante… /dominação e desumanidade do Governo.
Às 7h39 na France Inter, o delegado permanente da Palestina na UNESCO dizia que nas disputas entre dominantes Israel /Hamas, são as populações que sofrem até a morte.
Vamos eliminar a dominação, a minha assim como a do outro, aquela que eu sofro e a que o outro sofre, senão, sou eu e o outro que sofremos e a dominação que ganha.
E os dominantes esfregam as mãos e lavam as mãos do nosso destino sob dominação e desumanidade.
Colette nos enviou uma entrevista de Benoît Hamon com a Médiapart.
Sempre estamos girando em círculos: defendemos nosso partido com parcialidade, está mal começado para todos. Mesmo que, por acaso, consigamos uma união da esquerda, é apenas a esquerda, então esquecemos os outros. (Le Pen esquece todos).
Se queremos resolver o máximo dos problemas mais importantes, precisamos parar de raciocinar partidariamente.
Precisamos raciocinar como humanos e eliminar o desumano.
Aí termina a abstenção.
Aí apenas termina TODA violência de TODO lado.
É o mesmo, é o mesmo desumano dos opostos.
Apenas os humanos não se opõem aos humanos.
Apenas os desumanos se opõem e matam humanos.
Lá apenas termina TODA violência de TODO lado, exceto a dos dominantes, mas eles estarão fora-da-LEI e se condenarão por si mesmos.
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Com carinho humano,
Jean
Sua mensagem foi enviada com sucesso às 14h47
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O que ganhamos com isso?
Ganhamos a capacidade de ser e viver como humanos com os outros benevolentes, especialmente sua esposa.
Ao invés de maltratá-la /violentá-la porque ela não nos faz felizes apesar de nós sermos canalhas /idiotas machistas /dominantes /desumanos e orgulhosos e viris disso. Como se a virilidade fosse ser idiota.
A virilidade, assim como a feminilidade, é ser humano.
A virilidade, assim como a feminilidade, NÃO é ser desumano.
Não “morte aos idiotas” (= promoção do suicídio), mas “morte à idiotice”.
O idiota sempre pode se tornar humano.
O morto não pode mais se tornar humano.
A humanidade precisa de cada um dos humanos.
A humanidade não precisa de nenhum desumano.
O desumano precisa se tornar humano para viver humano, ser feliz humano, COM os outros, finalmente estar satisfeito. Pois apenas a felicidade dos outros pode nos satisfazer.
Se resolvermos todos os problemas do mundo passando para o humano em vez do desumano, mas isso me incomoda porque eu preferiria manter uma pequena vantagem escondida para mim, como a economia desigual.
Não estaria eu disposto, após reflexão, a preferir resolver TODOS os problemas do mundo para cada um dos 8 bilhões de humanos?
Não, então continuo a refletir. Até que me convença.
20h20 —
A decivilização de dominação quer nos fazer acreditar no Papai Noel.
Só que seu Papai Noel é um lixo verdadeiramente prestigioso.
Precisamos ser 8 bilhões de tolos a esse ponto para ainda acreditar nisso após alguns milhares de anos. Nem Jesus conseguiu mudar isso: “amemo-nos uns aos outros” permaneceu no domínio privado de TODO humano.
É que “quanto maior, mais fácil de aceitar”.
Ao invés de “quanto maior, mais destrói humanos, mais quebra”.
Em 2022, invertemos a maré.
22h10 —
Apenas
Artes: temos apenas o direito de ver, ouvir, mas não fazer.
O trabalho: apenas hierárquico, apenas chato (desde a Bíblia).
Amor apenas paixão. Para que dure apenas o tempo de um fogo de palha.
Apenas governado /dominado a ponto de não perceber e/ou achar mais legítimo do que existir como humano.
Caímos muito baixo.
a ponto de dizer de sua esposa “por que ela me irrita se me ama?”
a ponto de não me perguntar “por que eu a irrito se ela é TODA minha vida?”
por que não penso naturalmente
e por que não fazer o que ela diz, como ela diz, quando ela diz?
Posso dizer por experiência. Nada vale a duração da relação humana.
A explosão é chamativa /estrondosa /desumana.