fim da noite — 7h23

O outro é a vida

O outro é a opinião

O outro é a lavagem (é preciso se molhar para ir ao encontro do outro /se domesticar)

jogamos com o outro.

O outro é a morte, ele me estressa, ele me traumatiza, ele me fere

o outro é o inimigo

jogamos contra o outro.

São fatos, da vida

o outro é uma relação domesticada recíproca

o outro é reativo em reação

o outro é ação em ação

o outro é meu igual, eu sou seu igual, nos entendemos bem.

É conversa fiada, é vazio, a morte do humano.

O outro é feito para ser dirigido, submetido,

deve calar a boca,

deve consentir,

é maioria silenciosa a ser governada com números,
o outro não existe,

não quero ter nada a ver com ele,

eu sou o importante o outro é anexo,

Eu-eu-eu primeiro,

façamos qualquer coisa, Deus reconhecerá os seus.
Eu sou Eu-eu-eu, eu sou nós, eu sou Humano, mais Humano que os outros.
o outro é meu nariz sarna.

Falso-Deus-Dominante e desumano roubam as relações entre humanos

Falso-Deus-Dominante e desumano impõem sua “relação” hierárquica que é a antirrelaçao, a morte do humano, o Reino do Desumano.

8h04 —

Basta um nada para não se compreender e até se opor e se desentender, se separar.

Então não é de se surpreender que a decivilização de dominação nos mate uns aos outros. É um verdadeiro massacre (o Salário do Medo).

Basta um sopro de desumanidade.

Então não guardemos desapreciações do outro de trás dos montes. Desapreciações de nada. Mas é podridão.

Não se apegar a bobagens.

Não frear todo impulso ao outro. Conhecer é correr um para o outro. Sem descansar. Necessidade de descansar = isso não era conhecimento mas sim muita tomada /doação sem se abrir para o retorno. Se estamos abertos ao retorno, não há necessidade de descanso, é pura felicidade. Não há necessidade de descansar.

8h48 —

Israel para Jerusalém: quando se vive em uma casa comum, pode-se ter quartos em comum, uma lavanderia por exemplo, para lavar a roupa suja em família.

9h14 —

Nathalie Rykiel

“Muito perto me envenenas, muito longe me abandonas.”

“O tempo é contado. E contudo é preciso levar tempo.”

9h58 —

Nada de coisas espalhadas. Quando vivemos com alguém, não há nada ao lado que nos desvie do outro (reverter a coisa para que seja um meio de aproximação, não uma coisa de afastamento). São Paulo (por uma vez, ele não é misógino : magistral!) : “o homem deixará seu pai e sua mãe e se apegará à sua esposa.”

11h57 —

Que a decivilização de dominação não consiga cuidar de cada um dos 8 bilhões, eu entendo.

Mas pelo menos que se deixe a cada um o cuidado de viver sua vida e não lhe roubar, desviar para a minha vantagem /provação. Sem representação. Cada um interage com TODOS. A informática nos permite fazer isso, de um canto do mundo ao outro.

Mas não usemos isso como pretexto para não cumprir sua promessa: “dê-me o poder, eu cuido de TUDO”. Ou então era engano e má-fé. O que era. Mas não podemos mais alegar isso como boa-fé.

12h35 —

Só podemos fazer bem se a ajuda nos confiar completamente e facilitar a nossa tarefa.

Se a ajuda não nos confia, não vamos ter certeza de nós mesmos e vamos errar /quebrar /falhar. Melhor sem ajuda do que com uma ajuda negativa.

Imagine uma hierarquia acima que quer que tudo esteja feito antes de começar e bem feito, porque não é nada, não leva tempo, entre o tempo, em um momento livre.

Não precisa imaginar, na decivilização de dominação, é o destino comum.

20h06 —

Se minha esposa não faz mais rápido o que ela faz.

Não é porque eu sou superior, é porque eu não faço e ela fez outra coisa antes.

É que eu sou simplesmente capaz de esperar ter TUDO pronto sem fazer nada porque eu mereço isso.

É porque não valho NADA.

Porque eu não me responsabilizo.

Porque eu não cuido da minha família.

É o mesmo com o hierarquizado,

TÃO machista quanto xenófobo.

Ele se dá ares de superioridade mas que é lamentável na humanidade mais elementar.

E se quer prestigioso e poderoso. Poço sem fundo, sim!

Parasita desumano! Cuco desumano! Quem está lá? Um desumano!

por volta das 22h —

Não vamos deixar acontecer a decivilização de dominação.

A decivilização de dominação fez seu tempo.

A decivilização de dominação já fez mal /massacres humanos suficientes. É o que diz Albert Jacquard (1925-2013).

Os desumanos nos ensinam ferramentas, técnicas, o know-how de dominação, o comando, a Direção, o Controle do mundo /dos outros nas escolas.

Os desumanos nos ensinam a desumanidade.

Enquanto apagam toda a humanidade, culpam a humanidade, pedindo-lhe o impossível para que se entregue, até o divórcio, o esgotamento, o suicídio, a desumanidade CONTRA os outros.

Enquanto apagam toda relação humana, todos os positivos denegridos como “ursinhos carinhosos”. Esse escárnio não funciona para um urso como eu, o ursinho carinhoso é o estado normal.

Aprendamos antes a humanidade nas escolas. Humanidade que temos a 100% ao nascer, que desenvolvemos no jardim de infância mas que quebramos para passar para os grandes, no primeiro ciclo.

Já que a desumanidade é agora proibida por crime CONTRA a humanidade.

22h15 —

Obrigado, desumanos, não precisamos ser defendidos por vocês, nem por qualquer outro desumano.

Porque nossa primeira necessidade /dever /direito, para nós 8 bilhões de humanos, é nos defender de vocês desumanos.

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