11h57 —
A vingança, a luta dos chefes, a escravidão… só existem na decivilização de dominação.
Michel citado por Anthony: quando a estupidez entra no cérebro, ela opera conforme as regras da arte.
(para corrigir com o autor)
Os franceses estão decepcionados por não terem vencido na Eurocopa de futebol.
Estupidez da decivilização de dominação que quer jogar E ganhar E ganhar sempre. Como se os outros não existissem. Ou apenas como perdedores. Mas os outros existem. Concepção débil da realidade.
É como acreditar no Papai Noel.
Como jogar na loteria.
Se estamos decepcionados por perder, é preciso sair da decivilização de dominação. Nunca ficaremos decepcionados.
Um louco fala sobre filmes de fantasias, de desejos. Decivilização de dominação novamente.
Ganhar, ganhar, ganhar. Ganhado pela estupidez, sim!
Vamos parar de ser espectadores dos jogos de circo onde os outros se matam para MEU espetáculo.
Precisamos fazer exercícios para estar em boa saúde? Então vamos parar de assistir e jogar. Sem competição. Estaremos muito melhor.
Gostamos de música? Temos vontade de criar? Então, vamos tocar… com 2 dedos. Isso é suficiente para criar o que vai nos encantar.
Não há necessidade de um concerto servido em uma bandeja.
O que queremos?
Permanecer na decivilização de dominação com suas besteiras exacerbadas ou mudar de civilização para finalmente ter o Direito de ser humano?
É uma escolha que não contamos para as crianças porque estamos tão na decivilização de dominação que imaginamos que é “normal”.
12h34 —
Para acompanhar nosso presente de casamento, Philocomix 1 e 2:
As abordagens da felicidade vistas por filósofos. É rápido de ler (HQ), mas é concentrado e recebemos A MENSAGEM DELES. E não falta humor.
Os filósofos intelectualizam sobre a felicidade em sociedade. Há ideias muito boas, mas muitas vezes esquecem um ponto considerado então secundário, mas que se revela fator limitante, até destrutivo.
O melhor? Descartes, página 92 do volume 1, no topo à esquerda. Não sei se é histórico, mas mereceria ser, pois é aí que está A felicidade da relação humana interativa e benevolente. O topo do topo. Porque aí estamos no humano.
É por isso que não se deve esquecer “O Pequeno Príncipe” de Antoine de Saint-Exupéry. Tão mais humano, portanto, tão mais rico.
13h15 —
O inumano nos obriga a escolher entre preto ou branco.
Eu quero escolher ser humano sem ser inumano. Como os 8 bilhões.
Na decivilização de dominação, não temos a escolha humana ou inumana. Então, só temos o inumano. Porque o inumano mata o humano. É um fato. É um fato desejado. É uma vocação/ética.
Tempo ruim? É falta de sorte.
E se não nos importássemos com o tempo ruim? Se não nos importássemos com os “vantagens para o inumano”. A vida seria tão melhor para todo mundo!
Ganhar/perder, é se preocupar com o tempo que faz. E não com a impossibilidade de ser humano.
Decivilização de dominação é um jogo onde é OBRIGATÓRIO ganhar. Senão, merece-se perder. Além de uma camada de culpa. Só besteiras!
Eu não quero mais isso. Os 8 bilhões não querem mais isso. Queremos ser humanos juntos, 8 bilhões. Não queremos mais a estupidez de ser inumano.
17h04 —
Por que seria menos humano, menos bom com 8 bilhões do que com 2?
Nenhuma razão. Nenhuma razão é válida.
Há muito a fazer?
Se há muito a fazer para um único homem, o Mestre do mundo, por que querer absolutamente ser subdimensionado e conceder-lhe TODO o poder quando ele nem sabe usar positivamente o seu?
Se há muito a fazer para um único homem, devolvamos a cada um seu poder, roubado no início do Neolítico.
Com 8 bilhões, vai fluir.
18h35 —
Decivilização de dominação incentiva o sexo em favor do macho porque ele recusa o humano para human@s.