Casamento de Pauline e Olivier

Ontem, loja biológica em M. Ela estava ao lado da igreja. A nova loja mudou-se para o lado da zona artesanal. Tivemos muita dificuldade em encontrar. Demos três voltas à cidade (pequena cidade de mercado na segunda-feira).

Encontrar depende de:

1ª volta

a presença de pessoas para perguntar na rua
o conhecimento, pela pessoa interrogada, da localização da nova loja,
como explicar como chegar lá:

em um estacionamento de terra
ao lado da loja biológica, uma minicreche, no mesmo estacionamento

2ª volta

of o nosso conhecimento da cidade (fraco)

fica no campo da feira

não sabemos onde é o campo da feira. Suponho que fica no final da praça do mercado. Não!

os sinais: não há nenhum. Nada indica o campo da feira.

3ª volta

por ali, no final, vire à direita, a rua que desce e depois, fica confuso. Lembro-me “perguntaremos novamente”.
Não há rua que desça à direita. Perguntamos na funerária:
“à direita a 30 m e enquanto a rua (em ligeira descida, essa era a rua em descida que pensei ser de forte inclinação) vira à direita, quase a 90° você segue em frente: você está lá.

Se não encontrar, volte a falar comigo.”

Descuido: não verificamos se havia um mapa na antiga loja, indicando a nova localização.

Paramos nesta cidade porque era mais fácil e mais rápido do que ir a C. onde Eva e Guillaume nos aguardavam.

A nova loja está em um edifício muito antigo de paredes muito grossas (antebraço com mão + antebraço com 1/2 mão = 0,48 + 0,36 = 0,84 m, aproximadamente). Uma viga metálica em I percorre o comprimento da sala, no meio da largura. É uma excelente solução para evitar pontes térmicas, pois a viga não vai até as paredes (ela é sustentada por 2 colunas de metal).

Trabalho “crítico”: somente negativo = apenas desumano = não tem razão de ser = não serve para nada = tem até um efeito inverso. Se não serve para o crítico, talvez sirva para alguém que não se parece com ele.

Informações apenas negativas = a ética dos jornalistas = burrice. “Pois apenas as ditaduras dão sempre notícias positivas”.

Não é necessário fazer sempre algo positivo, já que as ditaduras o fazem. Mas não é necessário fazer sempre algo negativo para ser tão excessivo quanto as ditaduras, portanto, tão ditatorial.

Dar, em média, tanto de negativo quanto de positivo.

Caso contrário, com a ética atual, minamos o moral das pessoas, que não precisam disso, obrigado, estão suficientemente convocadas/tontas para não ter uma overdose de porcaria/perda.

Informações que tocam. Talvez. Mas não apenas emoções negativas. O humano é, acima de tudo, positivo. E há interesse no positivo para sobreviver em uma decivilização de dominação.

12h50 —

Cada um dos 8 bilhões se faz a pergunta:

preciso de

de um posto

ou de nenhum posto

ou de vários postos

ou do posto da minha esposa

ou do posto dos meus filhos

ou do posto de alguns

ou do posto de milhares

ou do posto de milhões

ou do posto de bilhões?

Não há razão para tomar o posto de outra pessoa, mesmo e principalmente se ele consente. = Dominação.

Cada um tem Direito a

a vida

a sua vida

seu Direito de viver

a viver bem e não sob a ameaça, dominação, inumanidade de outra pessoa.

Mesmo e principalmente aquele que se diz legítimo.

Ninguém é legítimo

em tirar a vida de outra pessoa,

incômodo ao outro,

chatear o outro.

Quais problemas resolver?

Qual é o problema mais grave?

Como?

Contar com quais forças?

CONTRA os outros ou COM os outros?

Sistema onde cada um é livre de

pensar

agir

construir

viver

ser humano.

Porque precisamos de TODO mundo.

15h — homilia do casamento

O Deus que se impõe pelo seu amor é um Falso-Deus-Dominante de primeira, muito superior, muito transcendental, a querer ser o primeiro da corda, o primeiro Deus, o primeiro de Amor, ele se torna desumano. Ele nos promete a vida eterna para mais tarde. Obrigado, preferimos ser humanos aos 8 bilhões na terra = o paraíso terrestre.

Não pertencemos um ao outro. A gente se cativa (como em O Pequeno Príncipe).

“Forte como a Morte” = idiota.

Não nos importamos com a força da Morte (= o desumano). Queremos apenas uma coisa, o humano.

Eu deveria propor aos noivos outra homilia sobre o humano, sobre “amemos uns aos outros”.

Se você deixar um pequeno espaço para o desumano, não votará pelo humano.

Veremos pelo voto o que querem os humanos:

“desumano” ou “humano”

“desumano sem humanidade” ou “humano sem desumanidade”

“Livre e sem restrição”.

“O que o humano une, que o desumano nunca separe”.

“Apoiar todo humano/toda humanidade”.

“Recusar toda desumanidade”.

“Aleluia” de Leonard Cohen = de Shrek. Cantamos, super!

O humano, não é só para as crianças, é para os 8 bilhões de humanos.

15h24 —

Pai Nosso.

Ofensa/perdão. Nada disso entre nós, somos TODOS humanos.

Culpa, responsável diante do desumano, desumanidade, misericórdia…

Sem amor pelo desumano. Apenas amor pelo humano.

Coroa de Olivier no livreto, símbolo de paz.

2h20 —

O contato faz o humano. Eu seguro os pés de Lilas para que fiquem quentes enquanto ela dorme fora no carrinho.

Deitados às 3h.

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